A cannabis é conhecida por ser uma opção mais natural para o tratamento de diversas condições, além da quantidade mínima dos efeitos colaterais. Tanto que muitos pacientes usam a cannabis junto aos tratamentos convencionais, como uma espécie de complemento. Mas será que a cannabis pode interferir em outras medicações?
Ação da cannabis no organismo
Antes de tudo, é importante entender que a cannabis funciona através do chamado Sistema Endocanabinoide, responsável pela regulação de várias funções do organismo a nível celular. Através de receptores, os canabinoides produzidos pelo próprio corpo ajudam a equilibrar sono, fome, sistema nervoso, sistema imunológico e entre outros. Se uma pessoa está com febre, por exemplo, são os canabinoides que sinalizam que a temperatura precisa abaixar. A cannabis também possui canabinoides. que funcionam de maneira parecida aos nossos. É por esta razão que a planta é tão bem aceita pelo organismo.
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Como acontece a interação do CBD com outros medicamentos
A maioria dos remédios são metabolizados pelo fígado, assim como a cannabis. Contudo, com duas substâncias competindo pela metabolização, alguns medicamentos podem continuar na corrente sanguínea, o que consequentemente, afeta a decomposição dos compostos causando efeitos colaterais. Essa é a razão para que produtos à base de cannabis possam interferir em antidepressivos e anticonvulsivantes, por exemplo. Quando o fígado não faz o trabalho direito, os remédios podem ir para a corrente sanguínea. Essa alteração pode aumentar o nível do remédio absorvido pelo organismo. Contudo, se os medicamentos são deixados no corpo por muito tempo, podem resultar em efeitos colaterais.
Em 2020, a Universidade de Medicina da Pensilvânia divulgou a lista de 57 medicamentos que podem interagir com a cannabis medicinal. As consequências podem variar de problemas no fígado à trombose.
Isso não quer dizer que a cannabis é perigosa, mas o excesso pode trazer alertas. Segundo os autores do estudo, o professor e diretor de farmacologia Kent Vrana e o farmacêutico Paul Kocis, eles fazem parte da “margem terapêutica estreita”. Ou seja, qualquer alteração em seus efeitos pode ocasionar sangramentos ou trombose.
Fonte: Tainara Cavalcante – Cannalize
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